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sábado, 4 de junho de 2011

Trouble *


Era uma vez, uma rapariga com 15 anos acabados de fazer, aparentemente bem-disposta, cujo o seu rosto claro sem qualquer uma única imperfeição à vista dos outros, mas um grande desgosto aos seus lindos olhos castanhos claros.
A sua infância foi desejada, cheia de sonhos, alegrias, gostos, sorrisos, sem problemas, sem lágrimas de verdadeira dor, sem tristezas, sem preocupações, simplesmente viva só o 'ela'.
Chegada à hora de ir para a escola, começou a perceber a grande dor do preconceito, onde os ditos 'olhares de lado' se encontravam no seu dia-a-dia.
Tentava ser o menos tímida possível, sociável ela era, conversadora o mais possível, amar ela amava mas com pouca frequência pois não confiava em qualquer um até aos dias de hoje.
Recebia insultos frequentemente, não gostava de muitas pessoas, fechava-se o mais que pudesse.
Pensava a toda a hora, e ainda o faz.
Nos dias de hoje, não se sente útil em nada, não mostra o verdadeiro 'eu'.
Conheceu pessoas incríveis, inesquecíveis, espantosas, maravilhosas, brilhantes e até aos seus olhos, perfeitas, não todas mas ela sabe quais são, e nunca o dirá a ninguém pois ama que o seu diário seja o seu coração e que nunca descubram nada dos seus segredos até que morra.
Ela diz que gostava de saber a definição da morte, diz que em breve o vai descobrir e que nunca perderá a esperança de voltar depois de saber essa definição.
Ela não se considera filosofa, mas pensa que com todos seus longos anos de vida, que aprendeu, errou, descobriu, encontrou, sentiu, amou, viu, ouviu, respondeu, perguntou, disse, consegui dizer que viver tem os seus altos e baixos.
Não despensa a família, mas já esteve melhor com a sua família do que neste momento.
Então, ela queria saber a definição de morrer, mas essa ela ainda não sabe, mas a definição de viver ela sabe.
Viver, é saber sorrir e chorar, sorrir com um sorriso verdadeiro, chorar com lágrimas puras, é saber enfrentar os problemas, é saber dizer que errar é humano, é dizer a palavra mágica quando erra sem dó, é dizer obrigada, é saber ajudar o próximo, é saber estar com as pessoas que ama nos momentos bons e maus, é abraçar quando tiver de o fazer, é beijar com amor, é não ser falsa, é ter coragem, é saber olhar, é não se ser perconceitosa nem racista, é saber aceitar os outros por aquilo que são, é olhar para os outros pelo seu interior, é simplesmente ser EU !
Não me sinto feliz nem triste, apenas desiludida.

' Cause the hardest part of this is leaving you '

anii *

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